MARABUNTA apresenta

Sinopse

A história do homem é também a história do poder. Desde os primórdios dos tempos que as ligações entre os homens se baseiam em relações de domínio, entre quem oprime e quem é oprimido.
O anti-líder por definição será alguém contrário ao líder, que querendo chefiar não o consegue fazer, é inapto para tal. Poucos verdadeiros líderes se encontram nas páginas da história pois, a maior parte dos dirigentes do mundo, foram/são Anti-líderes. Os políticos bem intencionados normalmente são pouco mobilizadores, e os mobilizadores movem-se muitas vezes por falsas causas.
O espectáculo Anti-líder foi desenvolvido para um espaço específico, um bar carismático do Porto, o Pinguim, que tem uma pequena sala na cave. Nas escadas de acesso, os retratos das personagens, acompanham-nos no percurso. No final, à entrada da sala, um espelho…
Numa viagem ao mundo egocêntrico dos diversos estereótipos das lideranças nas suas diferentes facetas, seis personagens, movidas pelos seus interesses pessoais, revelam no seu espaço de intimidade fraquezas, fragilidades e fetiches, mas também, sem pudor, revelam no “espaço público” aos seus “eleitores” a sua ambição, capacidade de manipular, ou simplesmente vontade de dominar. Ora ambicioso, ora disposto a rebaixar-se, ora forte, e agressivo, ora esquivo ou suficientemente esperto para não se deixar enganar, o Anti-líder define-se perante os nossos olhos como uma imagem de um puzzle de peças distorcidas.

Criação colectiva a partir de “Conferência de imprensa” de Harold Pinter, “O nosso candidato” dos Irmãos Presniakov, “Proposta concreta para evitar que os desafortunados, drogados, indigentes desempregados, sem-abrigo, infelizes, pobres, emigrantes ilegais e outros inúteis pesem na economia portuguesa e antes possam contribuir para a prosperidade social e o futuro deste nosso país” de José Maria Vieira Mendes e dos discursos gravados do Hitler.

Adaptação e Encenação: Sandra Mestre Costa
Interpretação: Gil Martins _ Dom Teodório I – Diplomata; Vitorino Neves _ General Gulag – O Ditador; Maria Rui Marques _ Dona Maria Manuel - A Candidata; Ohara Gonçalves _ Vanessa Alegria – A Imprensa; Susana Brandão_ Dra. Henriqueta Concreta – A Deputada; Pedro Sousa _ Filmando Cheio – Ministro da Cultura.
Cenografia: Vânia Tavares
Desenho e Animação: Vânia Tavares e Tiago Dias
Design e Fotografia: Teresa Pacheco Miranda e António Vasquez
Apoios: Pinguim Café; Associação Orágá

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3 votos / Info 917148283
9 | 10 | 11 | 12 | 18 | 19 Junho
22 horas

Marabunta
O grupo de teatro amador Marabunta surge na sequência de uma paixão partilhada por um grupo de amigos para os quais o Teatro, mais do que arte, é observação, acção, manifestação e intervenção.
Este projecto teve por base uma primeira experiência na área da encenação e na construção de um texto espectacular, e deste modo revelou-se como uma experiência única, tornou-se, além da materialização de uma ideia, uma actividade que associa o crescimento pessoal com a difusão e partilha de mensagens, ideias, alertas e sensações.
Cravamos as nossas garras, damos picadas paralisantes e removemos a carne das nossas presas... Nem sempre há sobreviventes!